O que é o exame de ressonância magnética?
A ressonância magnética é um dos exames mais populares dentro do campo dos diagnósticos por imagem, não é invasiva e não provoca dor ao paciente. Ao contrário do que muita gente pensa, é um exame que não produz radiação ionizante e que tem a capacidade de gerar imagens precisas para avaliação de grande quantidade de células no organismo, vascularização dos tecidos (e seus componentes moleculares), movimentação de tecidos, quantidade de gordura e muito mais.
Quando a ressonância magnética é indicada?
Por ser um exame de alta precisão e também fundamental para diversos tipos de análises, a ressonância magnética é indicada em várias situações: para identificar doenças neurológicas como tumores cerebrais, AVC, Alzheimer ou esclerose múltipla. Também é um exame que fornece informações precisas sobre inflamações e infecções cerebrais, nas articulações e nervos.
A ressonância magnética é indicada também para diagnosticar massas e tumores em vários órgãos e ainda lesões osteomusculares (como a tendinite) e lesões nos ligamentos, hérnias de disco. Os médicos ainda utilizam o exame para observar alterações nos vasos sanguíneos, que podem evoluir para coágulos e aneurismas.
Ressonância magnética: quando NÃO é indicada?
Mesmo sendo um exame completo e com muitas possibilidades, a ressonância magnética apresenta algumas restrições. Estruturas que contém ar, não podem ser bem analisadas: pulmões e intestino são bons exemplos. Portanto, não é um exame indicado quando há suspeita de doenças nesses órgãos.
Muitas pessoas pensam que a ressonância magnética não é indicada e não pode ser realizada em mulheres grávidas. Porém, isto não é verdade. A gestante pode realizar o exame durante os 3 primeiros meses de gravidez. Todavia, cada caso deve ser avaliado individualmente e somente será liberado o exame após autorização médica. Mulheres no período de amamentação também podem realizar a ressonância magnética.